terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Desculpa...


...mas NÃO te chamo de amor.
Afinal, foram necessários dois meses (ou menos) pra perceber que agora é assim que a banda toca. Não, não há ninguém no local reservado a esse tipo de amor. Questão de autopreservação, de incapacidade, de medo e também de decisão.
Se por acaso algum dia pararem para analisar minha vida, da mesma forma que eu o fiz um tempinho atrás, será fácil perceber que esse tipo de amor já não bate mais na minha porta. Agora é assim, uma hora me culpo por tantos erros, em outra me esqueço do porquê e já em outra eu apenas aceito tudo isso e sigo em frente.
É complicado. Depois de aprender com noites mal dormidas, brigas constantes, cenas de ciúmes, coração na mão, choros intermináveis, sorrisos que valiam mais que tudo. Agora o que me resta é isso: um coração inteiro, porém com uma sensação diferente. Já não tem mais aquelas aceleradas básicas, nem aqueles momentos de incerteza. E de tudo que possa ter mudado, com isso ainda não me acostumei. Não porque eu sinta falta de alguém, mas porque eu não sabia viver sem ter situações chave no meu dia-a-dia.
Isso não é ruim, na verdade me mantém bem mais inteira. Mas às vezes tem momentos (como esse) onde eu penso duas vezes e já não encontro mais nada. Absolutamente nada.

'E agora o que antes me acordava, hoje me deixou dormindo sozinho.' Hori

'E se o tempo nos mudou, espero que tenha sido pra melhor.' Hori

Um comentário:

  1. Sempre, pra o que precisar estarei aqui. Não importa a decisão, tu sabe amiga, to aqui pra o que der e vier. E nada de bananões rúm HSIAHSOIAHSIO
    Bjbj :*
    AMO

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