segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Quando falta


E quando nem um novo dia amanhecendo trás um sorriso pros nossos lábios? E quando as preocupações e os medos tomam conta do que restou de consciente em nós? E quando, e quando, quando mesmo?
Essas perguntas ficam só no papel dessa vez. Não paro realmente pra pensar nelas, não tenho mais cérebro nem emoções, eu só me sinto vazia. O céu está nublado, e no fundo eu até sei que estou com sono e triste, mas superficialmente é apenas mais uma máscara que eu vejo. Eu olho pra tudo e digo "e daí?", porque nada me interessa, não há nada que me faça parar pra pensar, nem por um segundo, nem por um milésimo de segundo sequer.
Eu não ando em modo automático, eu não estou nem sentindo a diferença de respirar ou não, minha indiferença se aplicou a tudo em mim e à minha volta. É como se fosse apenas uma ilusão, como se fosse algo que não pudesse ser palpável, sei lá.
Não quero saber de nada, pensar machuca a cabeça e me destrói por completo. Eu acredito que uma hora isso vai passar. Ou vai melhorar, ou vai apenas me fazer acordar. E se eu acordar a colisão com a realidade vai ser dura. Alguém aí se dispõe a varrer o que sobrar? (:

"Falta tanta coisa na minha janela
Como uma praia
Falta tanta coisa na memória
Como o rosto dela
Falta tanto tempo no relógio
Quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência
Que me desespero
Sobram tantas meias-verdades
Que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos
Que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço
Dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer
Que nunca consigo...
Vai saber, o que me deu, quem sabe?
Vai saber, quem souber me salve..."

Sobra Tanta Falta. O Teatro Mágico

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir
  2. no senai aprendi a varrer!
    entao pq nao?
    se cuida (:

    ResponderExcluir
  3. mto bom ;] , sempre sobra um espaço dentro de um abraço
    '- '

    ResponderExcluir